Friday, May 30, 2008

Bem-vindo, Hassan!

Chegou o nosso segundo reforço para a temporada 08/09: Hassan Yebda. Sim, é apenas a nossa segunda contratação, contrariando as perspectivas da Imprensa e de muitos dos adeptos encarnados. Rui Costa, conjuntamente com Quique Flores, tem feito uma escolha selectiva de quem merece vestir o manto sagrado.
Hassan Yebda chega à Luz, aos 24 anos, a custo zero e assina por quatro temporadas. O francês estava ainda no Le Mans e, apesar das propostas que disse ter, preferiu o Benfica. A justificação não podia soar melhor aos nossos (meus) ouvidos: "O projecto do Rui Costa e do presidente [cujo nome nem deve ainda saber] aliciou-me".
Desconheço as características do jogador e sei apenas o que referiu na conferência de imprensa (pode jogar como médio defensivo a seis ou oito). Ainda assim, é bom saber que a época está a ser planeada calmamente e não em cima do joelho.
Entretanto, correm rumores de que novos jogadores estão a chegar...

Wednesday, May 28, 2008

Ei-lo...finalmente!

Depois de dois meses de especulações, o Benfica apresentou oficialmente, no sábado à tarde, o seu treinador para a temporada 08/09. O espanhol Quique Flores, ex-treinador do Valência, assinou por duas épocas e começou já a trabalhar, juntamente com Rui Costa, na construção da sua (nossa) equipa. Há contratações a fazer, saídas a acertar, esquemas tácticos para rever e uma equipa técnica para restaurar.
Espero que a sorte acompanhe o nosso treinador. Não exijo, como ninguém pode exigir, o campeonato, mas espero ver trabalho, garra e muita determinação nos nossos jogadores. A aposta na juventude parece-me um passo acertado por parte do nosso director-técnico.

Boa Sorte, Quique!

Tuesday, May 20, 2008

Nas mãos da UEFA

Era engraçado que o Futebol Corrupto do Porto não pudesse participar, na próxima época, nas competições europeias.

Segundo a alínea d) do ponto 1.04 do Regulamento de Competições da Liga dos Campeões sobre os critérios de admissão, os Corruptos ficariam de fora, uma vez que o regulamento é muito claro:
  • "it must not be or have been involved in any activity aimed at arranging or influencing the outcome of a match at national or international level;"


Contudo, já existem opiniões divergentes, entre elas a de José Manuel Meirim, referenciado pelo Corrupto-mor. Porém, isso só me deixa mais convicto de que a regra é clara e os Corruptos vão mesmo ficar a ver a Liga dos Campeões por um canudo ou a jogarem na Playstation. Ora vejamos, este José Manuel Meirim, sócio do Belenenses, defendia que o Gil Vicente não iria descer de divisão. O que aconteceu?


Este mesmo "senhor", mais tarde, defendeu que os Corruptos só iriam perder 3 pontos, e, segundo consta, parece que não foi isso que se passou.

Agora diz que, para além de já não ser adepto do Belenenses, é adepto do Benfica e diz que os Corruptos podem ir a Liga dos Campeões.

Penso que não preciso de dizer mais nada deste senhor. Só mesmo esperar pela decisão da UEFA.

Posso dizer que uma rigorosa interpretação da referida alínea dos Regulamentos deixava o Futebol Corrupto do Porto fora de qualquer competição Europeia não só para ano, mas para sempre.

Basta interpretar a frase... O clube, para ser inscrito, não pode estar ou ter estado envolvido em alguma actividade relacionada com a combinação de resultados ou influência sobre o desfecho de um jogo, a nível nacional ou internacional. Desta forma, os Corruptos, para o ano, também não se podem inscrever nas competições, porque estiveram envolvidos, já que não é referida a época. Poder-me-ão dizer que, desta forma, outros clubes da Europa também não deviam poder jogar. Sim, é verdade, mas não estamos a falar deles...

Monday, May 19, 2008

Palhaçada final.

Foram conhecidos os castigos sobre o caso "Apito Final", o qual renomeei de "Palhaçada Final". Foram os seguintes: ao Futebol Corrupto do Porto (F.C.P.) foi imposta a perda de 6 pontos, ao Boavista a descida de divisão e ao Leiria a perda de 3 pontos. Só isto já me dá vontade de rir mas há mais... Martins dos Santos e Jacinto Paixão, ex-árbitros, foram punidos respectivamente com 3 e 2 anos de suspensão. Suspensão do quê? Outro árbitro, Augusto Duarte, foi suspenso por 6 anos, mas, ainda este ano, apitou jogos de futebol.
Com estes castigos, posso dizer, e mesmo não sendo do Belenenses, que os adeptos deste clube se podem sentir ainda mais lesados que eu. Ora, na mesma época em que inscreveram mal um jogador, retiraram-lhes 6 pontos, enquanto outros clubes, por tentativa de corrupção, foram punidos com 3 e 6 pontos e apenas um clube, por coacção, desceu de divisão.
Ainda falam do caso Calabote. Para quem não conhece e para os deficientes mentais que andam sempre a falar nesse caso deixo-vos aqui um esclarecimento:

”A célebre arbitragem do Benfica-Cuf (7-1) da última jornada do campeonato de 1958/59 (ganho pelo FC Porto), jogo que, diz-se agora, o árbitro terá prolongado por dez minutos, à espera de um golo que daria o título ao Benfica. Nem o Benfica ganhou esse campeonato, nem o jogo demorou tanto: o árbitro deu não mais de três a quatro minutos de descontos, plenamente justificados pelas constantes perdas de tempo dos jogadores adversários. Basta reler os jornais da época…

Desde os anos oitenta, quando se acentuou o domínio do FC Porto sobre a arbitragem nacional, culminado, duas décadas depois, com a tardia “Operação Apito Dourado”, passou a ouvir falar-se muito no antigo árbitro Inocêncio Calabote e nos favores que teria feito ao Benfica num célebre jogo com a Cuf na última jornada do Campeonato Nacional de 1958/59 (22 de Março), terminado com o resultado de 7-1 e que teria tido, no dizer de quantos o recordam agora, dez minutos a mais, dados pelo árbitro à espera que o Benfica marcasse mais um golo que lhe daria o título. Nada mais falso.

Quando se chegou à 26ª e última jornada deste campeonato, marcado por inúmeros casos FC Porto e Benfica estavam igualados em pontos e na primeira fórmula de desempate, já que haviam empatado os dois jogos entre ambos. O FC Porto tinha então uma vantagem de quatro golos na diferença total entre tentos marcados e sofridos, pelo que tudo se iria decidir na última jornada, nos jogos Torreense-FC Porto e Benfica-Cuf. Apesar de uma e outra destas equipas estarem em perigo de descer de divisão (o Torreense desceu mesmo e a Cuf acabou por ter que disputar o então chamado Torneio de Competência com os melhores classificados da II Divisão), é muito natural que tanto os jogadores da Cuf como os do Torreense tenham tido prémios especiais (e secretos) para dificultarem a vida aos dois candidatos ao título.
Rádios acesos e… seis minutos de atraso
Sem televisão a transmitir, era através da rádio que, num e noutro campo, os adeptos iam seguindo a marcha dos marcadores. E a grande questão, que dá origem a todos os exageros que hoje se propalam, residiu no facto de o jogo do Benfica ter começado seis minutos mais tarde que as tradicionais 15 horas, então o horário de início de todos os jogos. A nossa equipa demorou a entrada em campo o mais que pode, de forma a poder vir a beneficiar do conhecimento do resultado em Torres Vedras, facto que levou a que o clube fosse então (justamente) multado. Esses seis minutos (mais uns “pozinhos” no segundo tempo) juntos com os três a quatro minutos que o árbitro prolongou o jogo para compensar percas de tempo, levou a que o jogo da Luz tivesse terminado apenas mais de dez minutos depois do de Torres Vedras, tempo durante o qual a equipa do FC Porto esperou em pleno campo, para depois festejar a conquista do título. E foi essa longa espera, superior a dez minutos, que deu origem à lenda - Calabote, que tão aproveitada (e distorcida) tem sido ao longo dos tempos. O Benfica não foi em nada beneficiado com essa arbitragem. E o árbitro até teria tido todas as possibilidades de «dar» o título ao Benfica, já que o nosso clube marcou o seu último golo aos 38 minutos da segunda parte e, quando o jogo de Torres Vedras terminou, o Benfica ainda teve cerca de dez minutos (seis regulamentares e mais três a quatro de “descontos”) para marcar aquele que lhe daria o título.

O que disseram os jornais:
Folheando os três jornais desportivos da época, nada faria supor que, várias décadas depois, o jogo fosse tão falado. Vejamos o que então se escreveu sobre o tempo de desconto, não sem que, antes, se recorde que, na altura, a missão dos árbitros era bem mais difícil, pois não havia cartões amarelos, o guarda-redes podia passear com a bola na grande área, batendo-a no chão as vezes que entendesse e a demora nos lançamentos da linha lateral não era castigada com lançamento a favor da equipa adversária. Mas vejamos o que disseram os jornais. Alfredo Farinha, em “A Bola”, foi bem claro: «O recurso sistemático aos pontapés para fora do rectângulo, a demora ostensiva na marcação dos livres e lançamentos de bola lateral, as simulações de lesionamentos, o uso e abuso, enfim, de todos esses vulgarizados meios de “queimar tempo” (…) dificilmente encontram, no caso de ontem, outra justificação se não esta: a Cuf não jogou, exclusivamente, para si mas também para uma outra equipa (a do FC Porto) que estava à margem da luta travada na Luz.» Mais adiante, na apreciação ao trabalho do árbitro, acrescenta Alfredo Farinha: «No que se refere ao prolongamento de quatro minutos, cremos ter deixado, ao longo da crónica, justificação bastante para o critério do Sr. Inocêncio Calabote.» No “Mundo Desportivo”, Guilhermino Rodrigues não comungava da mesma opinião, mas até considerou menor o tempo de desconto e acabou por o justificar: «Exagerado o período de três minutos que concedeu além do tempo regulamentar para contrabalançar os momentos gastos em propositada demora pelos cufistas.» No “Record”, em crónica não assinada (um antigo hábito do jornal), uma outra opinião: «Deu quatro minutos (…) pela demora propositada dos jogadores da Cuf – alguns deles foram advertidos – na reposição da bola em jogo. Não compreendemos porque não usou do mesmo critério no final do primeiro tempo, dado que aquelas demoras se começaram a registar desde início.» Esclarecedor…
Dois “penalties” indiscutíveis, Um só duvidoso
A acrescentar à fantasia dos dez minutos de descontos, há também quem fale nas três grandes penalidades que o árbitro assinalou a favor do Benfica. Os jornais foram unânimes em considerar indiscutíveis o primeiro e o terceiro e apenas o segundo deixou dúvidas. “A Bola”: «Quanto aos “penalties”, não temos dúvida de que o primeiro e o terceiro existiram de facto; dúvidas temos, porém, quanto ao segundo, pois Cavém, ao que se nos afigurou, não foi derrubado por um adversário, antes foi ele próprio que se descontrolou e desequilibrou.» “Record”: «Regular comportamento no julgamento das faltas. Só não concordamos com a segunda grande penalidade. A falta existiu, na verdade, mas só por ter sido executada fora de tempo merecia livre indirecto.» “Mundo Desportivo” (a propósito do segundo penalty): «Cavém obstruído quando perseguia a bola dentro da área. A falta só exigia livre indirecto.”

Já agora, recorde-se também a declaração de Cândido Tavares, treinador da Cuf, ao “Mundo Desportivo”: «O resultado justifica-se. Mas o árbitro foi demasiado longe na marcação das grandes penalidades. Não achei justo que assim sucedesse. Pena foi que não adoptasse agora no final o mesmo critério, não assinalando um autêntico “penalty” quando Durand derrubou Cavém. Era quanto a mim mais razoável.” Elucidativo! Se o árbitro tivesse desejado “oferecer” o título ao Benfica teria tido flagrante oportunidade…
FC Porto marcou dois golos no fim e Torreense acabou com nove
O outro jogo decisivo da última jornada deste campeonato de 1958/59 foi o Torreense-FC Porto. O FC Porto entrou com quatro golos de vantagem sobre o Benfica (na decisiva diferença total de golos) mas, ao intervalo, o Benfica já estava em vantagem: ganhava por 5-0 à Cuf, enquanto o FC Porto vencia em Torres Vedras por 1-0. Entretanto, na Luz o resultado foi fixado em 7-1 quando havia sete minutos para jogar, mas em Torres Vedras, a dois minutos do fim, o FC Porto fazia 2-0 e, a vinte segundos do final, Teixeira marcou o terceiro e decisivo golo. O Benfica jogou ainda dez minutos, mas não conseguiu o golo que lhe faltava. O Torreense, que sofrera o primeiro golo quando tinha um jogador fora de campo, lesionado, jogou com dez jogadores, por expulsão de Manuel Carlos, desde os 20 minutos da segunda parte, e ainda viu ser expulso outro jogador a seguir ao 2-0 (por pontapear a bola para longe depois do golo), sofrendo o 3-0 quando já só tinha nove homens em campo. Casos houve, pois, no jogo Torreense-FC Porto, com as arbitragens de Francisco Guiomar a ser contestada pelos jogadores locais...”

Friday, May 16, 2008

Campeões Nacionais 07/08

O jejum de 18 anos sem ganhar o título de andebol terminou ontem. Diante de cerca de 1600 adeptos, o Benfica recebeu o ABC para o 4º jogo da final. Para o Benfica bastava ganhar e sagrar-se-ia campeão, o ABC só ganhando adiava a decisão para Braga. Num jogo quase sempre equilibrado, excepto quando o Benfica esteve com uma desvantagem de cinco golos, foi preciso muito coração para aguentar uma hora de jogo mais dez minutos de prolongamento. No final, a vitória sorriu ao Benfica por 35-34. A festa explodiu no pavilhão e o Sport Lisboa e Benfica volta a inscrever o seu nome na lista dos Campeões.



Terminou mais uma época e, segundo consta, fecha-se mais um ciclo na Luz. Alexander Donner está de saída do clube depois do bom trabalho que realizou. Recuperou uma equipa e uma modalidade que definhava, graças à política de Vale e Azevedo. Ontem, o treinador festejou o título com justiça e confessou, emocionado, estar magoado com esta decisão da Direcção encarnada.




Sunday, May 11, 2008

Campeonato adiado...

Ainda não foi desta que nos sagrámos campeões. Fica para quinta-feira no Pavilhão da Luz.
Não percebo porque é que, em Braga, é ao domingo e, em Lisboa, é num dia de semana. Não é isso que vai impedir um pavilhão cheio para apoiar a equipa do Glorioso.
Todos à LUZ na quinta-feira.

FORÇA, BENFICA!

Saturday, May 10, 2008

Uma verdadeira Campeã.

Temos mais uma campeã entre nós, Vanessa Fernandes, pentacampeã europeia de triatlo. VAMOS AO OURO OLÍMPICO.

PARABÉNS, VANESSA!


Rumo ao título...


Estamos a um pequeno passo de pôr o andebol encarnado no lugar que ele merece: o topo. Pela primeira vez desde que me lembro o Benfica está na final do campeonato nacional da modalidade. E com uma vantagem de 2-0 sobre os actuais campeões, o ABC.

Amanhã, realiza-se o terceiro e, esperemos nós, o último jogo entre os clubes. Não será uma tarefa fácil nem nós queremos que o seja. Só abrilhanta a nossa vitória num pavilhão bracarense ao rubro. Ao vivo ou na televisão não faltará apoio a esta equipa que tudo tem feito para superar as adversidades.

Esperemos que seja um bom espectáculo de andebol e que, no final do jogo, e já em festa pela conquista do título, todos os rumores sobre a eventual saída deste treinador vencedor, Alex Donner, não sejam confirmados.

CARREGA, BENFICA!

Política Desportiva.

A política desportiva do Benfica tem de mudar. Temos de traçar um rumo. Na minha opinião, deveríamos deixar de comprar jogadores de qualidade duvidosa e apostar na personalidade corruptível dos nossos árbitros. Pelas minhas contas seríamos campeões com nada mais, nada menos do que 84 pontos. Explicando melhor: o campeonato tem 30 jornadas, cada uma delas dá 3 pontos, num total de 90 pontos. E perguntam-me vocês, o porquê dos 84 pontos e não dos 90 pontos. Eu diria que esses 6 pontos de diferença seriam resultado do castigo da Comissão Disciplinar da Liga por corrupção. Se o meu clube já tivesse adoptado esta politica, neste momento, não estaria a 20 pontos, mas com 10 pontos de avanço e a festejar o 32º título de campeão nacional. Assim se fazem campeões neste país. E a vergonha vai continuar…

Friday, May 9, 2008

Adeus, Maestro.


Está a chegar o dia da despedida... Como em tudo na vida, existe um fim, para o início de algo novo. No domingo, será um dia de festa e, ao mesmo tempo, de nostalgia e tristeza para mim e para muitos milhões de benfiquistas. É o fim da carreira, como jogador, de um dos melhores jogadores mundiais desta geração e de um benfiquista de corpo e alma. Lembro-me de o ver ao vivo no Estádio Nacional na final da Taça de Portugal de 92/93 – que vencemos – e alguns jogos da época 93/94, quando se sagrou campeão nacional. Lembro-me, depois, da sua saída do Benfica para Itália, primeiro para Florença e mais tarde para Milão. Recordo-me, durante estes 12 anos de ausência, de algumas tentativas de regresso, ou supostas noticias sobre o seu regresso. Lembro-me do jogo de apresentação do Benfica aos sócios, em plena Luz, contra a Fiorentina, no qual marcou um golo ao seu Benfica. Nos instantes seguintes, chorou como uma criança e o estádio aplaudia de pé, pela primeira vez, um jogador adversário. Não esqueço a alegria nos seus olhos de cada vez que o Rui falava no Benfica. Posso mesmo dizer que, nessa altura, apesar da distância física, continuava tão perto no coração de milhões de benfiquistas.
Recordo, mais recentemente, o seu regresso ao Benfica, onde uma centena de adeptos o esperava aquando da sua subida ao relvado da Luz. Posso dizer que estive lá. Não por ser uma grande contratação do Benfica, que o era, mas por ser o Rui Costa. Nunca tinha ido a apresentação de nenhum jogador até porque nem sou dessas coisas, mas aquele não era um jogador qualquer, não era mais um jogador. Naquele momento, estava de regresso um símbolo do Benfica, um jogador de classe invulgar que ama o clube. Regressava uma das últimas grandes referências do Benfica.
Ainda tenho presente na memória a sua cara de frustração no último jogo, na Reboleira. E são tantas as minhas memórias das coisas geniais deste Senhor do Futebol.
Só tenho mais um desejo: que os Benfiquistas esqueçam o percurso desta época, uma das piores dos últimos anos, e marquem presença no Estádio da Luz para a despedida do Maestro. Se há alguém que merece, esse alguém é o Rui.


Eu vou lá estar e, a plenos pulmões, vou gritar:

SOU BENFIQUISTA
COM MUITO ORGULHO
E MUITO AMOR


OBRIGADO, RUI!
Ficarás para sempre na nossa memória e nos nossos corações (pelo menos no meu)




Wednesday, May 7, 2008

Fim da linha

Todos sabemos que as coisas não andam bem para os lados da Luz, mas todos sabemos que a febre benfiquista não cede ao mau ambiente, aos maus resultados, à má gestão da Direcção encarnada. Para mais, o próximo jogo na Luz é também o último jogo da carreira do Maestro.

O menino que nos deixou na época 93/94 regressou há um ano e ainda jogou duas épocas ao mais alto nível. Ofereceu-nos momentos de grande qualidade, comandou a equipa e mostrou que é, de facto, um símbolo do Benfica a lembrar e relembrar. No domingo, estará, como todos os benfiquistas, com o coração apertado. Calculo que, para um futebolista, a decisão de "pendurar as chuteiras" seja a mais difícil de tomar, mas, à sua espera, encontrará um clube de braços abertos para o receber na estrutura da Direcção. A emoção vai estar ao rubro e não duvido de que algumas lágrimas rolem... É um ciclo que se fecha e outro que começa. A partir de dia 12 de Maio, Rui Costa, o Maestro, será Rui Costa, o director técnico.

Apelo aos benfiquistas que vão ao Estádio. Esqueçam tudo o que se passou e prestem uma homenagem merecida ao nosso 10. É um misto de adeus e até já!

PS - Aconselho todos os benfiquistas a lerem o texto "Daqui a 20 anos", na Tertúlia Benfiquista.

Obrigada, Rui Costa!